quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Jogo de caça palavras: Encontre o nome dos animais


Divirta-se com o Biokids! Este é um espaço criado especialmente para as crianças aprenderem Ciências de uma maneira descontraída, por meio de jogos e ilustrações.
As crinças quando entrarem nesse site http://www.sobiologia.com.br/jogos/popupJogo.php?jogo=NomeInsetos terão muita diversão.
Nas escolas que têm laboratório de informática seria interessante o professor do 2º e 3º ciclos utilizar esse jogo com seus alunos.

SUGESTÃO DE DINÂMICA DE GRUPO RELACIONADA AO ENSINO DOS ARTRÓPODES

A aplicação desta atividade é recomendada como prática de ensino após explicação do conteúdo referente aos artrópodes.

Para isso é necessário apresentar aos alunos todas as características mais evidentes e as menos notórias sobre os artrópodes.

Feito isso, divide-se a turma em duas partes com mesmo número de alunos, distribuindo material didático (fichas com perguntas elaboradas pelo professor) a um representante de cada grupo. Cada integrante de um grupo escolherá uma das perguntas contidas nas fichas, para argüir um oponente do outro grupo.
O professor poderá atribuir pontuação, mediante avaliação da resposta correta.

domingo, 22 de novembro de 2009

Plano de Aula sobre Parasitas externos e hospedeiros


Para Professores do ensino fundamental enriquecerem o conteúdo de alguns artrópodes de importância médica.


  • Objetivos - Reconhecer as características de alguns animais parasitários. - Compreender a importância de hábitos de higiene para a prevenção de contágio.
  • Conteúdos - Parasitas e seus hospedeiros.
  • Tempo estimado: Quatro aulas.
  • Material necessário: Textos informativos sobre piolhos, pulgas e carrapatos, que podem ser obtidos em jornais e revistas e na internet.
  • Desenvolvimento 1ª etapa: Lance questões para os alunos. Vocês conhecem alguns animais parasitas? Por que eles podem ser classificados assim? Qual a razão desse nome? Se entre as respostas não aparecerem piolhos, pulgas e carrapatos, dê esses exemplos. Questione que tipo de animais são esses e o que eles provocam no homem. Para responder às dúvidas da turma, oriente uma pesquisa em jornais, revistas e sites sobre parasitismo.
  • 2ª etapa: Retome o bate-papo com base nos resultados das pesquisas. Questione o que foi encontrado sobre parasitas. É provável que os estudantes citem o termo hospedeiro. Aproveite para conferir o que eles descobriram sobre as doenças que piolhos, pulgas e carrapatos causam e como elas podem ser evitadas. Registre no quadro-negro as definições formuladas. Em seguida, proponha a escrita de um texto coletivo sobre o que foi aprendido e peça que todos o copiem no caderno. Para a próxima aula, solicite uma pesquisa sobre as características físicas e os hábitos desses animais.
  • 3ª etapa: Tomando como base as informações trazidas pelos alunos, verifique se eles identificam o que piolhos, pulgas e carrapatos têm em comum, as diferenças entre eles, os hábitos alimentares e os locais em que vivem. Vá adiante e veja como eles descrevem o corpo dos animais. Relacione no quadro-negro o que cada um apontar como característica. Só então apresente fotos dos parasitas. Use o projetor multimídia ou leve os estudantes para a sala de informática para mostrar as imagens previamente selecionadas. Se possível, vá ao laboratório para que todos visualizem os animais no microscópio. A ideia é que eles anotem o que observarem e, depois, façam desenhos dos animais. No fim, cada aluno divide com a turma as características identificadas.
  • 4ª etapa: Divida a classe em pequenos grupos e oriente a realização de boletins informativos com dados breves e desenhos sobre os três animais, destacando as doenças e os incômodos que eles trazem. O material deve ser exposto para a comunidade escolar.
  • Produto final: Boletins informativos. Avaliação Analise a participação e o domínio que cada um apresenta durante a realização da atividade. Sugira que as crianças visitem outras turmas para contar o que aprenderam e observe se elas passam as informações corretamente.

Estratégias e recursos de aula.


Professor inicie sua aula perguntando aos alunos o que eles conhecem sobre os artrópodes. Possivelmente nem todos se manifestarão, por não relacionar diretamente o Filo Arthropoda com os animais que eles conhecem do cotidiano. Então, vincule com os insetos, aracnídeos e crustáceos. Agora eles saberão do que se trata a aula.
De que maneira nos relacionamos com as espécies deste grupo? Existem algumas das quais nos alimentamos, como caranguejos, lagostas, camarões. Outras que podem causar doenças e algumas que podem até matar. Quais exemplos eles conhecem?
Os artrópodes fazem parte da cadeia alimentar de todo ecossistema (terrestre e aquático). Não existe uma região do planeta (os pólos talvez) que não tenha ao menos um representante dos artrópodes. Há algum prejuízo em se eliminar as espécies causadoras de doenças? Ainda aqui os alunos devem responder com base no seu conhecimento prévio. Peça que os alunos elenquem as doenças citadas e os animais causadores das mesmas. Mais a frente esta lista será complementada com base nas pesquisas e conhecimentos adquiridos.
Leve os alunos ao laboratório de informática. Com os recursos disponíveis na internet é possível conhecer mais sobre a diversidade e anatomia dos artrópodes sem retirar e matar animais da natureza. Apresente aos alunos a divisão básica do corpo dos insetos, uma das classes do filo Artrópoda.
Pergunte a seus alunos se esta divisão é a mesma para todos os representantes do grupo Arthropoda? Peça aos alunos para fazerem uma pesquisa rápida e descobrirem.

Apesar de pequenos e extremamente antigos (do ponto de vista geológico), os artrópodos tem estruturas bastante especializadas, o professor poderá apresentar algumas estruturas e correlacioná-las com a função que desempenham.
Pergunte aos alunos como as abelhas carregam o pólen. E mostre alguma imagem de uma abelha pegando o pólen. Que estruturas existem nas patas das abelhas que possibilitam o transporte? Será que esta é a única forma de transporte do pólen (algumas abelhas levam o pólen nos pelos entre a cabeça e o tórax). É o pólen que a abelha leva para a colméia para transformar em alimento? Então qual a importância deste transporte?


Dica para os textos:

O Professor poderá imprimir a sugestão apresentada. Trabalhar a leitura e diferentes graus de atenção com seus alunos em sala de aula, chamando atenção para determinados tópicos e como identificá-los no texto. Caso não seja possível imprimir cópias para os educandos, o Professor pode-se utilizar um projetor multimídia ou um retroprojetor.
Outro recurso a ser explorado pelo professor é a função que os artrópodos desempenham na natureza, e a animação Ciclo Natural pode ajudar nesta visualização.
Questione com os alunos sobre como fazer para evitar as infestações e problemas causados pelos insetos sem causar um desequilíbrio natural.
Instrua os alunos a pesquisarem sobre o tema, separe uma aula para este fim. Lembre-os de que a formatação dos dados e montagem da apresentação deverá ser de responsabilidade deles (se não der tempo de realizar na mesma aula, deverão fazer em horário do contra-turno, em equipe).
As pesquisas poderão ser apresentadas para a turma com o uso de projetor multimídia ou televisor multimídia. Lembre os alunos que além do conhecimento sobre o assunto é importante que a apresentação contenha dados interessantes como curiosidades e também imagens.
Após as apresentações e correções (se necessárias) instrua os alunos a levar suas apresentações p ara publicar em um blog aberto previamente pelo professor com a finalidade de divulgar a pesquisa dos alunos.

Prática social final do conteúdo
Agora os alunos têm maior conhecimento acerca do grupo dos Artrópodes. Peça que eles retomem a lista que fizeram no início e que a complementem. Uma boa estratégia de organização é utilizar os mapas conceituais.
Verifique o progresso dos conceitos adquiridos pelos seus alunos através desta produção. Uma dica é utilizar os mapas já no início da aula, e depois complementá-lo com cor diferente. As cores evidenciam o progresso dos alunos. Verifique também se há lacunas ou conceitos errôneos e aproveite para corrigi-los.
Uma possibilidade extra de atividade é a partir dos conhecimentos adquiridos, de visitação, material disponibilizado e palestras (se houverem) montar com os alunos um panfleto com orientações para evitar acidentes com estes invertebrados.
Convide os estudantes para listarem no quadro de giz as intenções e as ações que pretendem assumir em relação ao tema da aula, inclusive afixando no editar da escola o que cada estudante pode e deve fazer em relação ao tema estudado nesta aula.
Professores e alunos tenham uma ótima aula de artrópodes.

sábado, 21 de novembro de 2009

INSETOS QUE VISITAM FLORES: Como reconhecê-los e observá-los


Este experimento prático apresenta técnicas de coleta, de etiquetagem e de acondicionamento de insetos para a montagem de um insetário para alunos do Ensino Fundamental Final Ciências Naturais Vida e ambiente e Ensino Fundamental Final Meio Ambiente Sociedade e meio ambiente
Essa aula prática tem por objetivo permitir que os alunos construam seu próprio insetário, abordando desta maneira o estudo e a classificação científica destes animais.


MONTAGEM E CONSERVAÇÃO DOS INSETOS


Uma amostra dos insetos observados nas flores pode ser coletada e mantida em caixas especiais formando um insetário. Este insetário irá ajudá-lo pois servirá como referência para outras atividades de campo. Métodos de coleta, montagem, etiquetagem e acondicionamento são dados a seguir.

Como coletar?


A coleta dos animais deve ser feita com auxílio de uma rede, que é para insetos grandes e ativos, e de um aspirador, que é especialmente útil para captura de insetos pequenos. Uma rede simples pode ser montada.
Você precisa arranjar um cabide de arame, um cabo de vassoura, um pedaço de filó e uma tira de pano. O cabide funcionará como armação para a rede, sendo este fixado ao cabo de vassoura com auxílio de fita isolante ou arame.

Utilização da rede
1- Passar a rede "varrendo" a área cima das flores;
2- Dobrar a rede sobre si mesma mantendo o inseto no fundo;
3- Apanhar o inseto da rede com o frasco mortífero, tomando cuidado para não danificar ou quebrar o animal.

Utilização do aspirador
1- Montar o aspirador (Cuidado: use frasco limpo). Aspirar os insetos que estão nas flores;
2- Evite deixar vários insetos acumulados no aspirador. Eles podem brigar ficando assim danificados;
3- Substituir a rolha do aspirador pela rolha com algodão e éter, montando um frasco mortífero;
4- Deixar o inseto no frasco até sua imobilização.

Como espetar?

Os insetos podem ser montados de diferentes maneiras. Uma vez prontos, eles podem ser guardados por muito tempo. O mais comum é espetarmos os insetos com alfinetes especiais, chamados de entomológicos, que são numerados segundo sua espessura (000, 00, 0, 1, 2, 3). Os animais devem ser espetados em uma altura uniforme no alfinete e para isto deve-se usar um bloco de alfinetar. O alfinete é colocado verticalmente através do corpo, no tórax. Muitas vezes não é possível montar os insetos assim que chegamos da coleta; os animais acabam secando e para serem montados deverão ser "amolecidos" em uma câmara úmida (vidro bem fechado
contendo um chumaço de algodão umedecido).

1- Bloco de madeira com três orifícios de diferentes profundidades, que serve para uniformizar a altura dos insetos e das etiquetas no alfinete;
2- Apoiar o inseto no orifício 1;
3- Espetar o inseto com o alfinete, através do tórax;
4- Ajeitar as patas do inseto com auxílio de outros alfinetes, no bloco de isopor. Deixar secar. (Lembrese que o animal se tornará quebradiço depois de seco, de modo que não poderemos mais modificar sua posição.);
5- Os animais muito pequenos para serem espetados podem ser colados, com uma gotinha de cola no ápice de pequenos triângulos de cartolina, ou na ponta de pequenos alfinetes, que serão fixados em bloquinhos de cortiça ou isopor.

Montagem de insetos
Para as borboletas devemos usar as tábuas de distensão de modo que o inseto seja preparado para ser espetado, com as asas distendidas e apoiadas.
1- Distenda a borboleta na tábua, usando tiras de papel e alfinetes para ajeitar as asas;
2- Com auxílio de alfinetes, oriente as antenas e patas. Deixe secar bem e o inseto estará pronto para ser espetado.

Como etiquetar?

A colocação de etiqueta é importante; dados sobre a data, o local de coleta, o nome do coletor, bem como informações sobre o habitat ou a planta onde o inseto foi coletado, são indispensáveis. Para isto são necessárias etiquetas. Assim como os insetos, elas deverão estar à uma mesma altura no alfinete. Para fazer etiquetas basta recortar retângulos de 0,6 x 1,8 cm, de papel branco duro. Os dados nas etiquetas são escritos com tinta permanente (tipo nanquim).
1- Preencher a primeira etiqueta colocando dados sobre a data, local onde foi feita a coleta e o nome do coletor;
2- Colocar a etiqueta sobre o orifício 1 (mais largo) e espetar;
3- Na segunda etiqueta deverão constar dados como nome científico e vulgar do inseto e o nome da pessoa que o identificou;
4- Esta etiqueta deverá ser espetada no orifício 3 (mais curto) do bloco.

Montagem da caixa (insetário)

Os insetos podem ser guardados, formando uma pequena coleção, em caixas com tampa. O fundo pode ser recoberto com isopor, cortiça ou material plástico que permitem a fixação dos alfinetes.
Os insetos podem ser dispostos segundo a ordem a que pertencem ou agrupados de acordo com a planta onde foram coletados. Flocos de naftalina devem ser colocados em pequenas caixas furadas, em um dos cantos da gaveta, para impedir o crescimento de fungos ou de pequenos insetos, que se alimentam dos animais espetados.
Uma vez pronta a caixa, esta deverá ser mantida em armários escuros, arejados e secos. Deste modo você terá uma coleção que poderá ser mantida por muito tempo. As caixas devem ser bem vedadas, para evitar surpresas desagradáveis.

domingo, 8 de novembro de 2009

Louva-a-Deus



O louva-a-deus é um inseto da ordem Mantodea, pertencente à família Mantidae. Há cerca de 2000 espécies de louva-a-deus, a maioria das quais em ambiente tropical e subtropical. Seu nome popular decorre do fato de que, quando está pousado, o inseto lembra uma pessoa orando.

Os louva-a-deus são insetos relativamente grandes, de cabeça triangular, tórax estreito com pronoto e abdómem bem desenvolvido. São predadores agressivos que caçam principalmente moscas e afídios. A caça é feita em geral de emboscada, facilitada pelas capacidades de camuflagem do louva-a-deus. Como não possuem veneno, os louva-a-deus contam com as suas pernas anteriores que são raptatórias, ou seja, modificadas como garras, para segurar a presa enquanto é consumida. A sua voracidade leva a que sejam considerados muito bem vindos pelos amantes da jardinagem e agricultura biológica, uma vez que, na ausência de pesticidas, são um fator importante no controle de pragas de jardim.

O voo do louva-a-deus é algo impressionante. Copia muito bem um voo de um caça de combate. Ele também tem a capacidade de desviar de ataques de morcegos em pleno voo executando mergulhos.

O louva-a-deus é um animal muito venerado na China, tendo inclusive estilos de Kung Fu baseados em seus movimentos.

Acasalamento

O ritual de acasalamento dos louva-a-deus, que decorre por volta do Outono, é uma altura de perigo para os machos da espécie, uma vez que a fêmea muitas vezes acaba por os matar e comer durante ou depois do ato. Depois do fato consumado, a fêmea põe entre 10 e 400 ovos numa cápsula endurecida que deposita no chão, superfície plana, ou enrolada numa folha. Em algumas espécies, a fêmea permanece perto da cápsula e a protege contra os predadores, em particular algumas espécies de vespa. Após a eclosão, o louva-a-deus nasce como ninfa, que é em tudo igual ao adulto excepto no tamanho menor e na ausência de asas e de órgãos reprodutores maduros.
Links relacionados:
www.acervodigital.ufrrj.br/insetos/insetos.../15_mantodea.pdf - Arquivo em pdf sobre a ordem Mantodea;
www.biologo.com.br/videos/louvadeus.html - Video de um Louva-a-Deus.
Informações, dúvidas ou curiosidades deixe um recado nos comentários ou mande um e-mail para faqartropodes@gmail.com.
Fonte: Wikipedia
Imagem: en.wikibooks.org

domingo, 1 de novembro de 2009

Site com imagens bem interessantes!!!!Confiram


Aqui está uma parte do ótimo trabalho do polonês Igor Siwanowicz!!!
Para professores do ensino fundamental e médio seria interessante mostrar essas imagens aos seus alunos.Tenho certeza que eles vão adorar!!!!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Vídeos sobre Crustáceos

Vídeos do Youtube muito interessantes sobre artropodes. O primeiro vídeos é de uma parte do episódio do Mundo de Beackman sobre crustáceos, o outro sobre anatomia e caracerísticas dos crustáceos e o último sobre crustáceos encontrados em Manguezais.

Mundo de Beackman:
http://www.youtube.com/watch?v=sbStnnQmIiE

Zoologia - Crustáceos
http://www.youtube.com/watch?v=pmz9_SZvCFY

Estridulados -Crutáceos
http://www.youtube.com/watch?v=pccczDl1ydg

Divirtam-se assistindo aos vídeos e qualquer dúvida, pergunta ou curiosidade deixe um recado nos comentários ou mande um e-mail para faqartropodes@gmail.com.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Crustáceos

Copépodes


Pulga D'água


Filtração dos crustáceos



Como os crustáceos são primariamente aquáticos, incluem a maior parte dos artropodes filtradores. O filtro é sempre composto de cerdas exoesqueléticas intimamente posicionadas, comumente arranjadas como os dentes de um pente. O pente de cerdas localiza-se em um ou vários pares de apêndices, mas a localização varia de um grupo de crustáceos para outro, indicando que a filtração evoluiu várias vezes dentro do subfilo. A corrente de filtração é produzida pelo batimento de determinados apêndices.
Quando uma corrente hídrica flui por cima ou ao redor de um objeto, desenvolve-se uma camada limitante sobre a superfície devido à natureza adesiva das moléculas de água (viscosidade). As moléculas de água na superfície do objeto não se movem absolutamente, e as próximas a superfície movem-se masi lentamente que as mais distantes na corrente principal. Essa camada limitante de água em movimento lento pode tornar-se importante quando o objeto por onde a água estiver fluindo for muito pequeno. Na Daphnia magna (pulga-d'água) por exemplo, a camada limitante que se desenvolve sobre uma cérdula do filtro estende-se para além da próxima cérdula. Isso significa que pouca água flui entre as cérdulas a menos que esteja sujeita a uma pressão considerável. Quanto menor e mais lento for o apêndice cerdular, menos permeável ele se torna. Conseqüêntemente, na Daphnia, as partículas são capturadas não pela triagem, mas pela atração das cargas opostas entre as partículas e a superfície do filtro.
Nos copépodos, acredita-se que as segundas maxilas (que são apêndices filtradores) triem as partículas passivamente a partir de uma corrente de movimento para frente criada pelos outros apêndices. A partícula é triada sendo tranferida para as manbíbulas e a boca através dos enditos das primeiras maxilas. A propriedade da viscosidade opera aqui, como na Daphnia. As segundas maxilas agem inicialmente como remos, e a partícula capturada fica circundada por uma camada limitante de água à medida que é transferida. Como conseqüência, o processo de transferência da partícula a partir das segundas maxilas pelas primeiras pode ser comparado à remoção de migalhas em uma de suas mãos com os dedos da outra enquanto ambas estão imersas em melado. As forças viscosas da água às quais esses crustáceos estão sujeitas seriam semelhantes às de muitos outros pequenos animais filtradores. Provavelmente a maior parte dos organismos filtradores coleta partículas por outros métodos além da triagem.


Fonte: Livro Zoologia dos invertebrados, Sexta edição, Rupert & Barnnes.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Um pouco sobre aranhas


Pra quem tem paixão ou repudia as aranhas, aí vai algumas curiosidades:


Os artrópodes possuem esqueleto externo -- exosqueleto, uma estrutura dura, quitinosa, que reveste seu corpo. Os aracnídeos são artrópodes sem antenas, com quatro pares de patas torácicas e um par de palpos. Respiram por meio de filotraquéias, pulmões foliares, como páginas de um livro. Seu corpo é dividido em cefalotórax e abdômen. As aranhas se distinguem de outros aracnídeos por terem a cabeça e o tórax separados do abdômen por uma estreita cintura.
Todas as aranhas produzem seda, mas só algumas constroem teias para capturar os animais de que se alimentam. As outras usam as teias como moradas e para proteger seus ovos.
Todas as aranhas possuem glândulas produtoras de veneno, porém muito poucas são perigosas para os humanos. As aranhas são carnívoras e alimentam-se apenas de líquidos: elas cospem, exsudam ou injetam sucos digestivos em suas presas e depois sorvem o caldo resultante.
A maior de todas as aranhas que se conhecem é a aranha Golias, cuja fêmea é capaz de atingir, quando adulta, cerca de 25 cm, incluindo as pernas. E existem aranhas tão pequenas que seu corpo não atinge sequer 1 milímetro.
As aranhas precisam trocar de pele periodicamente, de 5 a 7 vezes, durante o período de crescimento. Aranhas que vivem muito, como as tarântulas, que vivem até 25 anos, trocam de pele a cada ano. Mesmo depois de terem crescido o suficiente, a pele precisa ser trocada porque fica gasta.
As quelíceras constituem o primeiro par de apêndices da cabeça e constituem-se de dois segmentos, um largo e forte, chamado basal, e o terminal, em forma de garra ou ferrão. O ferrão é feito de quitina espessa, geralmente negra, e termina em ponta muito fina. As garras de uma aranha são usadas para segurar, picar e triturar a presa. A maioria das aranhas usa veneno para matar suas presas. Na ponta das garras ficam duas estruturas semelhantes a seringas, ocas e pontiagudas, usadas para picar o corpo da presa e injetar o veneno, que é produzido em glândulas especiais.
Em muitas Caranguejeiras (Grammostola, Acanthoscurria, Lasiodora, etc.) existem aparelhos estridulantes, ou seja, capazes de emitir som áspero e agudo, situados na face anterior das coxas ou dos trocânteres do primeiro par de pernas, assim como na face posterior das mesmas articulações dos palpos.
Em alguns tipos de aranhas que constroem teias, na face superior dos metatarsos há uma ou duas filas de cerdas chamadas calamistro, que funcionam como um pente para a colocação de "certos fios, que se entrelaçam como 'fios de crochet'" (Wolfgang Bücherl, As Aranhas).
As fiandeiras são os órgãos de tecelagem e situam-se no final do abdômen, antes do ânus. Podem ser em número de duas, quatro ou seis. Nos ápices das fiandeiras e em seus declives laterais fica o campo tecedor, sobre os quais localizam-se as fúsulas, tubos quase microscópicos, por onde sai o líquido das glândulas produtoras de seda. Este líquido solidifica-se em contato com o ar, para formar os fios de seda.

E agora as perigosas...


Phoneutria sp. (armadeira)
As aranhas armadeiras possuem cor cinza ou castanho escuro e pelos curtos no corpo e nas pernas. Próximo aos ferrões os pelos são vermelhos. Quando adultas, chegam a atingir até 17 cm de comprimento, incluindo as pernas. O corpo tem de 4 a 5 cm. Não fazem teias, são errantes e solitárias, podendo ser encontradas em lugares escuros, vegetação (cachos de bananas, por exemplo). Podem entrar por debaixo das portas das residências, escondendo-se dentro de calçados. Geralmente à noite saem para caçar. São muito agressivas e assumem postura ameaçadora, "armando o bote", de onde vem seu nome. São comuns os acidentes, podendo ser graves para crianças menores de 7 anos. O sintoma predominante é uma dor intensa no local da picada. O tratamento em geral consiste de aplicação local de anestésico e, em casos graves, de aplicação do soro antiaracnídico.

Loxosceles sp. (aranha marrom)
Possui cor amarelada, sem manchas. Chega a atingir de 3 a 4 cm, incluindo as pernas. O corpo atinge de 1 a 2 cm. Os pêlos são poucos, curtos, quase invisíveis. Essas aranhas vivem em teias irregulares, semelhantes a um lençol de algodão, construídas em tijolos, telhas, tocos de bambu, barrancos, cantos de parede, garagens, geralmente em lugares escuros. Não são agressivas e os acidentes são raros, porém geralmente graves. Os primeiros sintomas de envenenamento são uma sensação de queimadura e formação de ferida no local da picada. O tratamento é feito com soro antiaracnídico ou antiloxoscélico.

Outras aranhas de interesse médico:

Lycosa sp. (aranha de grama)

Possui cor acinzentada ou marrom, com pêlos vermelhos perto dos ferrões e uma mancha escura em forma de flecha sobre o corpo. Atinge até 5 cm de comprimento, incluindo as pernas. O corpo atinge de 2 a 3 cm. Vivem em gramados e residências. Os acidentes são freqüentes, porém não são graves, não necessitando de tratamento com soro.

Caranguejeiras (diversos gêneros)
As caranguejeiras são aranhas geralmente grandes, com pêlos compridos nas pernas e no abdômen. Embora sejam muito temidas, os acidentes com elas são raros e sem gravidade, e por isso não se produz soro contra seu veneno.

Latrodectus sp. (viúva negra)

Possui cor preta, com manchas vermelhas no abdômen e às vezes nas pernas. São aranhas pequenas: a fêmea tem de 2,5 a 3 cm (o corpo com 1 a 1,5 cm) e o macho é de 3 a 4 vezes menor. Vivem em teias que constroem sob vegetação rasteira, em arbustos, plantas de praia, barrancos, etc., em lugares escuros. Conhecem-se no Brasil apenas alguns acidentes de pequena e média gravidade, não se produzindo soro contra as espécies brasileiras.

As aranhas que constroem teias aéreas de forma geométrica (circular, triangular, etc.), como as espécies de Nephila e outras, não oferecem perigo, mesmo quando são de tamanho grande.


Fonte: Instituto Butantan




sábado, 24 de outubro de 2009

Para aquelas pessoas que adoram imagens de artrópodes.Vale a pena entrar no site logo a seguir:

http://www.fotosearch.com.br/fotos-imagens/artr%C3%B3podes_2.html

Este site contém imagens espetaculares.Muito rico em imagens!!!!

Confiram!!!!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Site muito rico em conteúdo. Muito bem explicado e exemplificado. Vale a pena entrar e conferir!!!

Site muito rico em conteúdo. Muito bem explicado e exemplificado.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/filo-artropodes/filo-artropodes-16.php

Os conteúdos do site estão logo abaixo:

O que são seres Artrópodes?
Onde os Artrópodes habitam?
Anatomia dos artrópodes
Classificação e filogenia dos artrópodes
Caracterização do filo Artrópodes imagens bem legais
Exoesqueleto
Reprodução
Os Quilópodes, os Diplódes e a saúde humana
Principais Características dos artrópodes
Características de Algumas Classes
Características de Algumas Ordens
Ordem Scorpiones
Reprodução e história natural dos escorpiões
Ordem Pseudoescorpiones
Ordem Araneae
Ordem Acarina
Classe Copepoda
Classe Malacostraca
Ordem Decapoda
Entre outras

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Sejam Bem Vindos ao mundo dos Artrópodes!



Este blog foi criado pelas graduandas Emannuelle Virginia, Marlla Mariana e Thaís Thiane do curso de licenciatura em Ciências Biológicas da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), sob a orientação do Professor Simão Vasconcelos, com o intuito de abordar e facilitar o aprendizado dos internautas interessados em aprender sobre o assunto e conduzir os profissionais da área (professores de Biologia do ensino fundamental e médio) a elaborar aulas interativas e dinâmicas para seus alunos.